Eu tô viajando.

No início era pra uma viagem só. Agora quero compartilhar todas. Depois da Patagônia argentina e chilena, em janeiro 2007, Europa...lá vamos nós!!!

11.9.07

A Península Ibérica.





Pessoal, difícil escrever tão pouco com tanta coisa passando pela cabeça.


A ansiedade pelo novo, a comparação inevitável com a tua terra, as opiniões que surgem sobre cada uma das novas imagens que passam na frente dos seus olhos.


Tudo tão velho e tudo tão novo ao mesmo tempo. Enquanto o Velho Mundo se aproximava lembrava o quanto o imaginei anteriomente por meio de livros, histórias e estórias, imagens.


Portugal e Espanha estão mais próximos de nós do que nos parece. A história está sempre à sua frente, com memórias e lembranças que nos acostumamos a ouvir desde pequenos. Ao visistar o Palácio Real de Madri, impossível não ficar fascinada. Mas, ao mesmo tempo, impossível não lembrar de outra viagem, aquela ao Peru, onde se viu o que fez àquela gente a colonização espanhola. Ou seja, qual foi o preço de toda esta riqueza aqui exposta?? Bom, como eu disse, muita coisa a pensar, discutir,...


Também o temperamento das pessoas sempre nos parece bem familiar. Por isso, outra impressão é de que esta Europa é diferente da que está por vir.


Apesar de querer escreve muito mais, tenho que me conter. Seguem as fotos do Palácio Real em Madrid e da frase que fala de nós:


"Además de las tres partes del mundo, existe otro continente mas alla del oceano" - SanIsidoro de Sevilla





4.9.07

Europa, chegou a sua vez!!

Amigos,

a experiência anterior foi tão interessante que resolvi repetir a dose.

Para não criar mais um endereço, modifiquei o utilizado na viagem passada e mantive todas as postagens anteriores.

Saímos de BSB no próximo sábado, dia 8, rumo a Espanha, França, Alemanha e Itália.

Espero a companhia de todos.

1.2.07

01.02.2007

Hoje foi um dos dias mais esperados da viagem.

A chegada em casa. Depois da última postagem, passamos um dia fazendo compras no Paraguai (29.01) e mais um na estrada, até Campo Grande (30.01).

No dia 31, seguimos até Goiânia. Como chegamos muito tarde, resolvemos dormir por lá mesmo, apesar da proximidade de casa.

E hj foi o grande dia. Chegamos em casa, com muita história pra contar, paisagens lindíssimas na memória e um conhecimento que não pode ser adquirido em livro algum.
Graças a Deus tudo correu muito bem. Não usamos nem metade dos equipamentos de segurança que levamos e sequer abrimos a caixa de remédios e primeiros-socorros.

Obrigada a todos que nos acompanharam virtualmente, sempre nos dando força para seguir adiante e matando um pouco da saudade.

Mas por favor hein!!! Já estamos de volta e qualquer contato deverá ser feito pessoalmente. Obrigatoriamente!!!!

Beijos a todos.

28.1.07

28.01.2007

Mais uma passagem por aduana e dia corrido na estrada para passar pelo Paraguai o mais rápido possível. O motivo não era só evitar um pernoite no Paraguai e o perigo das estradas paraguaias, mas, principalmente, chegar ao Brasil.

A alegria ao ver pela primeira vez em 30 dias uma placa indicando “Fronteira com o Brasil a 100 km” foi indescritível.

Agora estamos em Ponta Porã e amanhã devemos seguir viagem.

O jantar foi no hotel mesmo e o brinde não poderia ser outro:AO BRASIL!!!!!!

26 e 27.01.2007

Dois dias de muita estrada e sem nada de muito interessante nelas. A região percorrida parece ser a mais produtiva da Argentina, onde voltamos a ver os campos de soja e girassol e também gado no pasto. Primeiro trecho de Realicó a Santa Fé (a praia dos argentinos: rio). Segundo trecho: de Santa Fé a Clorinda (divisa com o Paraguai).

Sem fotos hoje, tá bom???!!!

25.01.2007



Pela manhã, revimos o caminho de volta, que passou a ser pelo norte da Argentina e Paraguai, devido ao problema na fronteira com o Uruguai.

No caminho, uma parada na Bodega del Fin del Mundo para visita e compras. O resto do dia foi de estrada, estrada e estrada. Corrida contra o tempo para chegarmos em Brasília dentro do cronograma previsto.

Fotos do dia: os parreirais na Bodega del Fin del Mundo.

24.01.2007



A manhã em San Martin de los Andes, uma cidadezinha graciosa encravada na cordilheira, foi de diversas atividades. Enquanto aguardávamos a lavagem das roupas e dos carros (para os carros a certeza de que acabou o rípio), passeio breve pela cidade, almoço e as últimas compras. Alguns argentinos que estavam hospedados no mesmo hotel, nos alertaram que o nosso caminho de volta deveria ser alterado devido a manifestações que estavam ocorrendo em toda a extensão da divisa da Argentina com o Uruguai.

A despedida não foi só para a cidade, mas também para a Cordilheira que, ainda imponente, ia sumindo aos poucos pelo retrovisor do carro. Com ela também deixamos o frio e o vento. Numa tarde de céu limpo e muito calor, seguimos para Neuquén.

Fotos do dia: a paisagem da tarde e mais uma das clara placas argentinas (quando não estão depois da entrada/saída, estão assim: afinal, como eu faço para ir para Neuquén???)

23.01.2007




Acordamos hoje às margens do Pacífico. Do hotel em Puerto Montt, vista privilegiada.
Seguimos para o Vulcão Osorno, que está à 2.662m de altitude e às margens de um belíssimo lago chileno.

Ao chegarmos à base do vulcão, recebemos a notícia de que, devido ao vento muito forte, o teleférico estava interditado. Sobrou-nos a opção de fazer uma caminhada que nos levaria até 1.200m do topo vulcão. Apesar de nublado, seguimos a trilha com muito, muito vento e junto a um grupo de brasileiros em passeio pelo Chile.

Só então descobrimos o porquê da interdição do teleférico. O vento fazia com que o esforço despendido na subida fosse dobrado. No meio do caminho, começou uma chuva forte que logo se transformou em granizo e, depois, neve. A trilha inicialmente tranqüila, se transformou em esforço em dobro, frio e roupa completamente molhada.

Por causa do tempo ruim, vamos ficar devendo as fotos do Osorno inteiro(estamos levando postais).

Depois do Osorno, seguimos para San Martin de los Andes, percorrendo o mesmo caminho do dia anterior. Pausa apenas para as aduanas e para uma visita ao museu de carros antigos, próximo à cidade de Osorno.

As fotos de hoje: a vista maravilhosa da subida ao Osorno, até onde a chuva e o vento deixaram. Destaque para uma das crateras do vulcão, próxima ao caminho percorrido.

23.1.07

22.01.2007


A manha em Bariloche foi dedicada a um último passeio pela cidade e à troca de pneus da Ranger, pois os anteriores foram destruídos no percurso de rípio.

Seguimos no final da manha para Vila la Angostura, onde almoçamos, e depois para o Chile, mais especificamente para Puerto Montt. Amanha visitaremos o vulcao Osorno.

O destaque de hoje vai para a estrada percorrida na travessia da Argentina para o Chile. Percorrrendo parques nacionais e uma belíssima estrada que contempla matas, montanhas e lagos.

21.01.2007



Pela manha, partimos de Esquel com destino a Bariloche.

Caminho e cidade maravilhosos!! Entre montanhas e lagos andinos. Um pouco antes de chegar a Bariloche o kg de cereja foi adquirido por apenas $5 pesos argentinos, o que corresponde a cerca de R$ 3,50.

Em Bariloche, fomos ao famoso Cerro Catedral, que no inverno se transforma em uma das mais conhecidas pistas de ski da Argentina.

Como estou em um terminal do hotel, nao tenho como baixar as fotos de hoje. Asim que possível divulgo/atualizo também as fotos.

21.1.07

20.01.2007



Manhã dedicada a Cueva de las Manos. Um sítio arqueológico que reúne, em uma belíssima região de cânion, pinturas rupestres datadas de mais de 9.000 anos.

Aqui vale um registro ainda não feito. Devido ao atraso do início da viagem, excluímos a Isla de Chiloé do roteiro. Por isso, seguimos viagem para Esquel, para depois seguirmos a Barilloche.

No mais, muito rípio, muita poeira, deserto e, de novo, dificuldade para conseguir hotel em Esquel.

E durante o trecho percorrido hoje fiquei pensando aqui com os meus botões. A Patagônia faz isso de propósito mesmo. Nos cansa a vista com a monotonia de paisagens desertas e planas, cortadas por estradas retas, para de repente, não mais que de repente, nos surpreender com paisagens da majestosa Cordilheira dos Andes. Maciços imponentes, como o de Paine e o Fitz Roy, e glaciares impressionantes como o Perito Moreno. E é claro que é muito mais. Mas aí, é só vendo de perto pra saber de verdade o que realmente é.

Apesar da hora, fiz questão de atualizar tudo por aqui. E por favor, não desistam de nós. Sempre que possível vamos atualizar o blog.

Um abraço aos que estão mandando comentários: Jônatas, Diego, Valéria (nem te conheço, mas adoro os seus comentários), Paulo Borba, Marcelo Pires, Bete, Ariadnes e todos os outros. Aliás Marcelo, você foi um dos responsáveis pela nossa aventura. Obrigada pelas dicas e pela empolgação repassadas com tamanha propriedade.

Um grande abraço a todos. MUITAS SAUDADES DO NOSSO BRASIL!!!!

Fotos de hoje: as pinturas de Cueva de las Manos e o pôr-do-sol de hoje.

PS.: Desculpem qualquer erro de português; não sei nem se tô acordada.

19.01.2007



A impressão causada pelo Glaciar Perito Moreno fez com que o Léo fizesse questão que a Janei e a Camilla fossem conhecê-lo. Com isso, mudamos a programação mais uma vez, de forma que eles seguiram para o Perito e nós para El Chaltén e monte Fitz Roy. Tentaríamos nos encontrar durante o dia na Ruta 40 ou no dia seguinte em Cueva de las Manos.

Rapidamente chegamos à conclusão de que escolhemos o pior trecho da estrada (e da viagem) para andarmos separados. Para que vcs possam entender melhor, vejam a foto de hoje. Vêem alguma coisa???

Não???


Têm certeza?????


Dêem mais uma olhadinha..... Ainda nada????



Pois é. A Ruta 40 é isso aí. Deserto e .... deserto. As tentativas de contato pelo rádio eram inúteis. Eu e o Paulinho paramos por volta da 20:30h no único lugar com hotel, ou melhor, camping disponível depois de quilômetros. Bajo Caracoles. Um lugar que no Brasil, sequer conseguiria o nome de “currutela”. Um lugar que parece reunir todos os viajantes desavisados que transitam pela Ruta 40. Turistas de carro, moto, mochileiros que estavam aguardando carona (alguns há mais de 3 dias).

Após montarmos nossa barraca tentamos o último contato com o Léo que, pra surpresa de todos, estava a apenas 5 km de nós. Dormimos ali mesmo, afinal, onde mais poderia ser. Durante o jantar, conversamos com turistas alemães que estavam hospedados no mesmo hostel/camping e chegamos à seguinte conclusão sobre o lugar: moradores do lugar: 10; turistas: 30. Realmente um lugar único.

Fotos de hoje: a Ruta 40 (deserta) e o nosso hostel em Bajo Caracoles.

18.01.2007




A programação inicial era fazer o passeio (mini-trakking) ao Glaciar Perito Moreno pela manhã. Com vagas apenas para a tarde, aproveitamos a manhã para providenciar aquilo tudo que vcs já devem saber (câmbio, compras, abastecimento, etc.) E aqui veio a surpresa: diesel pelo dobro do preço para veículos estrangeiros!!!

À tarde, eu, Paulinho e Léo seguimos para o Glaciar Perito Moreno, para o mini-trekking (a Janei e a Camilla ficaram no hotel, pois não fariam a caminhada sobre o glaciar). Para quem achava que já tinha visto tudo sobre os glaciares.... O Perito Moreno é monumental, gigantesco, uma das maravilhas do mundo.

A vontade minha é publicar todas as fotos. Mas umas 4 já ta difícil, né???!!!!

Gente, sem palavras mesmo. O negócio é muito bonito. Seguem as fotos de hoje: Perito, Perito e Perito.

17.01.2007





Acordamos cedo para o passeio de barco pelo Lago e Glaciar Grey.

Nossoa pedidos foram atendidos e o céu estava limpo.

Sem palavras para a visão do Maciço de Paine e do Glaciar Grey. Sem palavras mesmo!!! Simplesmente MARAVILHOSO!!! Achamos que pouco (ou nada) nos surpreenderia tanto. Doce ilusão!!!

Após o almoço, seguimos viagem para El Calafate. Mais uma vez aduanas (dessa vez sem filas), mais uma vez Argentina, mais uma vez dificuldade em encontrar hotel. No caminho, chegamos pela primeira vez à Ruta 40, mas dela eu vou falar, com propriedade, mais pra frente. Mais especificamente no relato do dia 19.01.


Fotos de hoje (ou melhor, a escolha difícil): O glaciar Grey, as Torres del Paine e, pela primeira vez, na Ruta 40 (ou seja, rípio, rípio e rípio).

15 e 16.01.2007


Estou postando os dois dias juntos porque o dia 15 foi dedicado ao deslocamento de Ushuaia para Puerto Natales, no Chile. A distância não é tão grande, mas o tempo perdido na aduana chilena foi superior a duas horas. Isso mesmo, mais de duas horas!!!!!

Ushuaia e o seu vento cortante ficaram para trás e seguimos rumo a Puerto Natales, base para a visita ao Parque Torres del Paine. No caminho pouca coisa para se ver, apenas lugares e paisagens desertas.

Chegamos no início da noite e mais uma maratona para encontrar vaga nos hotéis. Acomodações providenciadas, fomos a um restaurante que servia a “parrilla” de cordeiro. Muito, muito bem servida!!!

Na manhã seguinte (16.01) providenciamos lavanderia, câmbio e passeios e hospedagens no parque. Tudo muito mais caro que na Argentina, principalmente a hospedagem do parque Torres del Paine.

Após o almoço, seguimos para o Paine sob uma chuva sem tréguas. Apesar de não vermos nadinha das famosas torres, as águas dos lagos surpreenderam a todos pela sua cor azul esverdeada. Ficamos apenas na torcida para que o dia seguinte fosse de céu claro e a vista das famosas torres justificassem a visita ao parque.

Foto de hoje: as águas do lago Pehoe

19.1.07

Notícias

Gente, desculpa a falta de notícia no blog. Mas tá difícil a Internet por essas bandas. A postagem de hoje é rápida só pra dizer que tá tudo bem, pois já temos que pegar estrada.

Prometo que assim que possível, atualizo o nosso blog (inclusive com fotos).

Beijos a todos.

14.01.2007





Eu sei. Nós sumimos mesmo.
Acordando cedo, dormindo tarde (o sol aqui està nascendo às cinco e se pondo depois das onze), hotéis sem internet. Tudo isso, e às vezes algo mais, fizeram com que não postássemos nada nos últimos dias.

Vamos então ao relato do dia 14.01, dedicado aos passeios no Parque do Fim do Mundo. Primeiro, fizemos o passeio no Trem do Fim do Mundo, que reserva paisagens maravilhosas e uma entrada exclusiva no parque.

Retornamos à estação de partida e pegamos os carros para fazer as trilhas do parque. Sem dúvida, o destaque é a Baía de Lapataia, onde finaliza a Ruta Nacional no. 3.

Depois seguimos para fazer a RCJ (Rota Complementar J), uma estrada belíssima, percorrendo beira-mar e diversos rios e árvores entortadas pelo vento do fim do mundo.

Fotos de hoje: O trem, nós na Baía de Lapataia e as árvores entortadas pelo vento patagônico na RCJ.